Quem diria

O sonho não acabou.

http://edition.cnn.com/2008/POLITICS/05/20/primary.wrap/index.html

Eu já tinha dado Barak Obama como liquidado há uns meses atrás quando ele anunciava uma nova maneira de fazer política, confrontando o estilo "lobbysta" tradicional da política naquele país.

Hoje, contra as muitas (inclusive a minha) previsões, o sonho pode tornar-se realidade.

De carro por Lisboa: Praça do Comércio

Passagem obrigatória para quem visita Lisboa.

Namorando #14-02-2008#

Te ver - by Skank

Chove chuva (ou não)

Há dois anos estive em Lima, no Perú, para contribuir com minhas capacidades profissionais na organização de mais um Forum Iberoeka e aprendi mais uma. Por incrível que possa parecer, é possível haver anos em que não cai uma gota de água sequer.

É verdade. Em Lima não chove !

Agora, imaginem esta peculiar característica numa cidade com milhões de habitantes. Adicione-se um parque automóvel extremamente antigo e com pouca (nenhuma) manutenção. Quase dá para tocarmos a nuvem de poluição nas ruas. Impressionante.

No entanto, é sempre possível encontrarmos "oásises" no deserto e em Lima não é diferente. Neste caso, o oásis é feito a custa de muita água, que eles buscam nas montanhas. A foto abaixo foi tirada no hotel onde estive hospedado. Sem dúvida um oásis. Garanto-vos. Ao fundo pode-se ver o deserto que havia ao lado, mas nunca vi gastarem tanta água !

Poemas e Canções

Poemas e canções
A Deus sejam escritos
Por todos os peritos
A quem concedeu os dons
Com toda maestria
E ardente sentimento
Em verso o instrumento
E a pena em cantoria

Proclamem com beleza a Sua criação
Os feitos de sua mão, Sua glória e grandeza
Pois d'Ele vem a idéia, o movimento e a cor
A rima, o tom, o amor, os sonhos e a quimera

Bendito o que se deu
Aos nossos corações
Poemas e canções
Àquele que por nós morreu

by Edilson Botelho e Stênio Marcius

Desinteressado

Meu filho cada dia que passa fica mais esperto. Não sei o que acontece, mas deve ser o convívio. Com a mãe, claro !

Outro dia estava a tomar banho com a avó. A avó, que mora longe e pouco disfruta dos prazeres da vó-ternidade, estava já há alguns (poucos) dias conosco. De repente ele "sai-se" com esta:

"Vovó, você é muito linda. Você é muito minha amiga, compra muitos presentes. Meu pai só compra coisas para ele e para a mulher".

Ou seja, nem sou lindo, muito menos sou amigo dele. Nada como ser pai.

PAZ !

Impossible is nothing

Flute inspector gadget remix - Incrível beatboxing sequence

Virem o disco

Quero começar uma rubrica neste blog que irá tratar de uma particularidade muito interessante. Pois, muito interessante mesmo. Continua a ler porque isto é interessantíssimo. Deixando de lado o marketing, como dizia, quero passar a registar todas aquelas perguntas que nos afligem, ou melhor, muitas não chegam a afligir mas fazem-nos ter o desejo de bradar aos quatro cantos para que alguém as responda e possa dar algum alívio ao nosso intelecto.

Pois bem, aqui vai a primeira (é um grande momento, sem dúvida):

Por que é que os jornalistas entrevistam os jogadores de futebol ?

Já repararam que todos falam a mesma coisa ? O pior é que falam a mesma coisa sempre !!!! Se ganham "foi importante ter somado mais três pontos para a conquista do campeonato", se perdem "temos que levantar a cabeça e reverter a situação".

O pior é que nós, amantes do futebol, ao fim de cada jogo estamos espectantes para ouvir os nossos craques falarem SEMPRE a mesma coisa ! Será que estamos a aguardar que seja feita alguma revelação acerca daquele momento fantástico do primeiro golo ? Será que temos tanta admiração pelo craque que fazemos este grande sacrifício apenas para ouvir a sua voz ?

Sinceramente não percebo, mas, certamente, no próximo fim-de-semana, após mais um jogo, estaremos a ouvir aquela frase "a vitória foi boa para a equipe ter mais tranquilidade"... ou não...

Homebanking: o perigo está sempre à espreita

No passado mês de agosto resolvi presentear alguém com todos os dados de gestão da minha conta bancária. Estava lá tudo, login, palavra-passe, cartão de coordenadas, enfim, só faltava um embrulho bem bonito. Foi tudo tão rápido que ao perceber do que tinha se passado não acreditei no que tinha acabado de fazer, mas já estava feito.

Para piorar a coisa, sou informático há quase 10 anos. Procuro estar sempre actualizado acerca dos métodos de ataque à nossa privacidade. Achava estar suficientemente informado a ponto de não ser enganado por qualquer destas artimanhas sobre as quais chovem notícias. Estava enganado e isto fez-me aprender que a qualquer momento corremos o risco de baixar a guarda e, sem que venhamos perceber, acabamos por permitir o ataque. Foi o que aconteceu.

Estava de férias na bela Albufeira. Tranquilo, curtindo os meus filhos, a minha mulher. Dando boas risadas com meus primos e tios. Enfim, longe de imaginar que alguém pudesse ser vigarista ao ponto de me roubar algo através do computador. Vez por outra consultava a minha conta para ver se estava tudo como previsto.

Numa destas vezes acedi normalmente ao site do meu banco e tudo parecia estar normal. Parecia. A única diferença estava no comportamento do cursor do rato, que era diferente do habitual. Ao passá-lo por cima dos botões, aparecia a famosa "mãozinha do link" ao invés do simples ponteiro, como normalmente. Não me chamou a atenção mais do que isto. Preenchi os dados de acesso e confirmei o meu desejo de aceder à conta. Feito isto abre uma página para o preenchimento de todas as coordenadas do meu cartão de identificação. Como que anestesiado, levantei da cadeira, busquei o cartão e comecei a introduzir todos os dados. Lembre-se, na minha cabeça estava a ideia de estar realmente no site do meu banco e ainda estava de férias.

Quando acabei de preencher todos os dados e confirmei o envio da informação fui remetido ao verdadeiro site do banco. Este sim com o aspecto totalmente habitual e normal. Neste momento acordei para a realidade (pelos vistos acabou o efeito da anestesia) e percebi que tinha enviado a alguém toda a informação possível para que a minha conta bancária fosse completamente limpa. Não estava a acreditar no que estava a acontecer.

De imediato voltei a aceder à minha conta e alterei a senha de acesso. De seguida liguei para o banco e dei indicações para o cancelamento do meu acesso através do canal internet. Apesar do susto não houve prejuízo financeiro, mas poderia ter havido.

Passados uns dias, quando voltei de férias, fiquei a saber da existência do Pharming, uma variação do Phishing, onde um utilizador pode ser redireccionado a sites "clones" que estão a recolher dados das contas dos mais distraídos. Foi isto que aconteceu ao computador lá em casa dos meus tios.

Eu estava a andar em terreno minado e não fazia a mínima ideia, mas isto não elimina a minha inocência e distracção que poderia ter tido consequências, no mínimo, complicadas. Por isso, aconselho a todos que, no que toca a utilização dos vossos canais electrónicos de acesso às contas bancárias, e afins, que estejam atentos ao mais pequeno sinal de irregularidade.

Comigo foi assim. Julgava estar atento a estas coisas. Julgava.

We can have brighter days

Esta é uma das minhas preferidas do Kirk Franklin.

Estão enganados aqueles que pensam numa vida apenas com dias cinzentos. Pelo contrário, nós fomos feitos para viver brighter days, apesar de não escaparmos a uma chuvinha de vez em quando.

Curte aí o groove desta grande música !



Brighter Day
Written by Kirk Franklin

When I close my eyes and think of You
And reminisce on all the things You do
I can’t imagine my life without You
It’s like paradise now
Know that it’s real (um)
It’s a mystery
For someone to give their life just for me
What You did on Calvary
Makes me wanna love You more

CHORUS
I never knew I could be so happy
I never knew I’d be so secure
Because of Your love
Life has brand new meaning
It’s gonna be a brighter day, brighter day

Never thought that I would smile again
I never thought the dark clouds would end
Never thought that I could have a friend
That would keep me, never leave me alone (um)
Jesus, You’re my everything
The only One that makes my heart sing (heart sing)
Now I know what real love means
It’s everlasting

CHORUS

Nothing can compare
To the joy You bring
An everlasting love affair
Jesus my life will never be the same
I found someone who truly cares

artLisboa: Mais uma edição

Sou da opinião que devemos divulgar o que acontece de bom a nossa volta. Por isso, este post é dedicado a mais uma edição do projecto do grande Ruben Alves e Cia. que terá lugar, como sempre, no Teatro Lanterna Mágica, no próximo dia 06 de Outubro de 2007.

A entrada é gratuita, portanto não podemos nos queixar.

Para todo mundo ouvir

Como programador que não sou, mas que visto, por vezes, o papel de tal personagem, alegra-me (mas não muito) ler notícias como a que descrevo a seguir.

O Microsoft Excel 2007, uma das aplicações mais utilizadas em todo o planeta, desenvolvida pelos melhores programadores do mundo, produto da maior empresa do mundo do software. Sim, o Excel que estás a pensar, possui um bug relacionado com, imagine-se, o resultado de um cálculo (não fosse "folha de cálculo" a principal descrição deste aplicativo)

Pois é. Pode testar aí no seu computador. Basta, numa célula qualquer, multiplicar 850 por 77,1 e ver o resultado. Por incrível que pareça recebemos 100.000 como resposta, quando o valor correcto é 65.535.

Honra seja feita a Molhan Serry, que descobriu e reportou o erro.

Mas não sejamos exagerados nisto. Afinal, quantas maravilhosas funcionalidades são oferecidas por esta maravilhosa aplicação fazendo com que o nosso trabalho seja muito mais produtivo. Não é verdade ?

Mais pormenores sobre esta bomba aqui.

Pensa bem

"Quando puder medir aquilo de que está a falar e puder expressá-lo em números, então sabe alguma coisa sobre o assunto; quando não puder medi-lo, quando não puder exprimi-lo em números, o seu conhecimento é fraco e insatisfatório". Lord Kevin

Sem dúvida !

The Observer

"O meu filho começou a andar com oito meses" ou "A minha filha com um ano já dizia muitas palavras" ou ainda "A minha filha está com três anos e já sabe escrever o nome dela".

Quem nunca ouviu pais ou mães contarem as peripécias dos seus, mais-que-tudo, filhos. É muito engraçado estar do lado de lá, ou seja, do lado daqueles que não se cansam de contar as grandes capacidades dos seus pequenos prodígios. Eu gosto e não acho que seja errado, gabarolice. Para mim não é.

Acho perigoso, contudo, fazer com que estas facetas sejam, para nós, troféus que colocamos nas prateleiras das nossas conversas com amigos, colegas, quem quer que seja. Sempre esperando, desejando até, que o nosso filho seja o mais destacado, o mais multifacetado. Até a hiper-actividade parece algo que todas as crianças de hoje em dia têm. Já não são crianças ?

Tenho aprendido uma coisa nestes três anos de paternidade, que é perceber os sinais do desenvolvimento do meu pequeno herói. Sinais que ele nos dá e não sinais que nós lhe queremos impôr. Por exemplo, não consigo fazer com que o meu filho decore as cores dos seus brinquedos. Por mais que insista ele está sempre a trocar, sempre a dizer errado. Já percebi que é de propósito, pois há momentos, raros e de aparente extrema concentração, em que ele lá diz as cores certas. O que ele gosta é que eu lhe diga as cores.

Enfim, o que quero dizer com tudo isto é que uma das muitas missões enquanto pais é saber o momento certo para lhe ensinar o que-quer-que seja.

Não adianta tentar fazê-los andar se eles não querem. Não adianta colocar um lápis nas suas mãos e ficar a espera de um lindo desenho se o que eles querem é tocar bateria (no meu caso). Não adianta insistir em algo para o qual eles não estão preparados.

Tenho visto isto no meu filho de maneira sistemática.

Por muitas vezes tentámos fazer com que ele comesse a sua refeição sozinho. Afinal, ele já sabia muito bem manejar uma colher. O resultado era sempre roupa suja e pais irritados. Agora, quando vamos para a mesa, ele próprio diz que vai comer sozinho e tudo corre bem. Para dormir a mesma coisa. Antes era uma luta para colocá-lo na sua cama e esperar que ele adormecesse sozinho. Optámos por deixá-lo adormecer conosco para depois levá-lo para a sua cama. Esperamos que ele estivesse pronto para o próximo passo. Não demorou muito. Hoje colocamos o rapaz na sua cama, contamos uma história, fazemos uma oração e dizemos "Boa Noite" e ainda que fiquemos acordado e zanzando pela casa ele não sai mais de lá. Incrível. Lindo.

Portanto, para além de todos os outros atributos temos mais este: Observadores.

Não se esqueçam.

Segue o EXEmplo

EXEMPLO (Edinho, Rogério, Walmir e Alex)

Meus amigos, meus irmãos, meus companheiros de caminhada.

Incrível

Hoje, voltando para casa, fui presenteado com uma fotografia magnífica.

Noite escura, céu limpo, lua cheia. Não era uma lua qualquer. Ela estava enorme, amarela, à distância de um braço, à espera de um toque dos nossos dedos. Incrivelmente linda.

Esta imagem fez-me pensar.

É incrível saber que estamos rodeados por planetas inabitados, cada um com uma identidade própria. É incrível saber que todos estes planetas movem-se de maneira ininterrupta, desde há muito tempo. É incrível saber que a distância que nos separa do Sol, a maior das nossas estrelas, faz com que seja possível a nossa existência. É incrível imaginar que tudo isto seria obra do acaso.

Deus, tu és incrível !

Boletim Meteorológico: 30/07/2007

Para registo, fica a temperatura máxima de Lisboa hoje: apenas 40,6 º C

Quente, muito quente !

Sessão da 6-Noite: DÉJÀ vu

Há muito tempo que não assistia a um filme que me desse volta à cabeça. Este surpreendeu não pela actuação do grande Denzel Washington, mas pela qualidade do argumento, com pormenores de queimar alguns neurónios (pelo menos os meus). Tudo bem que já muito ouvimos falar da incansável tentativa do homem em voltar ao passado. Spielberg explorou-a por três vezes. Neste caso é diferente e deixo um desafio a quem quiser assistí-lo: Identificar o que aconteceu originalmente no passado.

Show !

DÉJÀ vu The Movie (2007)

Aprendi a: Gostar de Lisboa

Nem pensar Sr. Dirú

Ontem a Fabi foi dar uma volta com os pequenotes. Passaram num mercado perto de casa para comprar uma ou duas coisas para a dispensa lá de casa. Para o meu filho, trata-se de um mercado muito especial, daqueles com montes de brinquedos pronto-a-serem-levados e onde trabalha o Sr. Dirú, um simpático senhor indiano com quase dois metros de altura e já com muitos cabelos brancos na cabeça.

Desta vez, antes de entrarem, a mãe alertou-o para não pedir nenhum dos brinquedos porque não iria comprar nada. Ele ouviu e concordou. Claro que, ao entrar na loja, o pequenote não resistiu e começou a pedir brinquedos, alterando apenas a modo com que pedia, ou seja, não pegava neles e levava para o caixa, desta vez apenas apontava para os escolhidos. Contudo, a mãe mantinha-se irredutível.

O Sr. Dirú, que adora provocá-lo, perguntou-lhe se podia ficar com a mâna. Prontamente respondeu que não. Como bom comerciante que é, o Sr. Dirú fez uma proposta aparentemente irrecusável, oferecendo todos os brinquedos da loja em troca da mâna.

"Não, não. Nem pensar! Eu gosto muito da mâna, a mãe gosta muito da mâna...", respondeu-lhe sem pestanejar.

À saída, completou a sentença ao Sr. Dirú... "O Sr. Dirú vai ficar um mês sem ver a Gabi !"